QUEM FOI O PROFETA EPIMÊNIDES

Artigo escrito por: Guilherme Lima, Pacajus - CE, Brasil.
Data: 29/03/2016



Epimênides

Epimênides foi um profeta que viveu em meados dos anos 600 a.C. tido como homem estranho pelo seu povo, ele era um dos poucos da sua época e região que criam no monoteísmo. O apóstolo Paulo em Tito 1:12, faz menção a sua obra.
O cretense nasceu em Cnossos, na ilha de Creta. O historiador, geógrafo e filósofo grego Estrabão afirma que ele era natural de Festo, Creta e era um mago, um antigo “Rip Van Winkle". O filosofo comenta também que de acordo com os Suidas Epimênides dormiu durante 60 anos dos seus 150 anos de vida.
De acordo com Diógenes Laércio (1.110), ele foi para Atenas na “Quadragésima sexto Olimpíada” (596-593  a.C.) e livrou a cidade de uma praga. Plutarco também relata a sua visita a cidade e como o cretense livrou a cidade da praga ao escrever a bibliografia do filosófico Solon.
Segundo Platão (Leis 642D), ele foi para Atenas dez anos antes da Guerra Persa (ou seja,  500  a.C.), e proferiu a profecia de que os persas não viria por dez anos, e teriam o pior quando visem.  Sendo que as duas visitas estão separadas por mais de cem anos.
Quando houve a praga em Atenas muito se fizeram de holocaustos para "apaziguar a fúria dos deuses", que passavam de trinta mil, ou seja, tinham mais deuses em estátuas nas ruas do que pessoas vivendo em Atenas, onde foram até chamados sacerdotes egípcios e babilônicos para tentarem resolver aquela praga, mas sem sucesso algum.
Quando então lembraram o Deus único de Epimênides, então o chamaram. Ele mostrou-os o erro de adorarem deuses que não poderiam os ajudar em nada, e mandou que colocassem ovelhas no alto do areópago que estas iriam lhes mostrar o local onde esse Deus queria ser adorado.
Então, num ato "místico" as ovelhas desceram o areópago e andaram até um local onde não havia nenhum tipo de idolatria. E ali os artífices construíram um altar e como não sabiam o nome desse Deus, a mando de Epimênides talharam o nome como "Ao Deus desconhecido" e assim conseguiram resolver o problema da praga.
Este fato também foi mencionado pelo apostolo Paulo em Atos 17:23 quer aproveitando-se do ensejo apresentou o mencionado Deus desconhecido a qual ele servia e afirmava ter o conhecido em um ocasião em que o mesmo havia se revelado e se apresentado a ele para salvar o mundo de uma suposta condenação eterna.
Aconteceu, pois, que alguns dos filósofos epicureus e estoicos tinham o costume de se reunir no Areópago da cidade para se ocuparem ouvindo alguma novidade ou conhecimento. E em um dessas ocasiões Paulo estava presente no Areópago e foi questionado pelos eruditos atenienses para que lhes contassem a respeito de sua nova doutrina que segundo eles lhe eram estranhas aos seus ouvidos porque lhes anunciava a Jesus e a ressurreição.


Don Richardson autor e escritor do livro Fator Melquisedeque relata este fato da Grécia antiga baseando-se em uma tradição registrada como história por Diógenes Laércio, um autor grego já mencionado a cima do século III A.D., numa obra clássica denominada The Lives of Eminent Philosophers (“ As Vidas de Filósofos Eminentes”) (voi. 1, p. 110).

Um Mundo Preparado Para O Evangelho

OS ATENIENSES

Em alguma época, durante o sexto século antes de Cristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte, em Atenas...
___________________

“Diga-nos, Nícias, que aviso o oráculo de Pítias lhe deu? Por que esta praga caiu sobre nós? E por que os inúmeros sacrifícios realizados de nada adiantaram?”
O impassível Nícias olhou de frente o presidente do conselho e afirmou:
“A sacerdotisa declara que nossa cidade se encontra sob uma terrível maldição. Um certo deus a colocou sobre nós por causa do medonho crime de traição do rei Megacles contra os seguidores de Cylon.”
“É verdade! Lembro-me agora”, disse sombriamente outro membro do conselho. “Megacles obteve a rendição dos seguidores de Cylon com uma promessa de anistia, depois violou prontamente sua própria palavra e os matou! Mas qual é o deus que ainda nos condena por esse crime? Já oferecemos sacrifícios de expiação a todos os deuses!”
“Não é bem assim”, replicou Nícias. “A sacerdotisa afirma que resta ainda um deus a ser apaziguado.” 
“Quem poderia ser?” perguntaram os anciãos, olhando incrédulos para Nícias.
“Não posso contar-lhes”, respondeu ele. “O próprio oráculo parece não saber o seu nome. Ela disse apenas que...”
Nícias fez uma pausa, observando as faces ansiosas de seus colegas. Enquanto isso, da cidade enlutada à volta deles, ouvia-se o eco de milhares de cânticos fúnebres. 
Nícias continuou: “... precisamos enviar um navio imediatamente a Cnossos, na Ilha de Creta, e trazer de lá para Atenas um homem chamado Epimênides. A sacerdotisa assegurou-me que ele saberá como apaziguar esse deus ofendido, livrando assim a nossa cidade.”
“Não existe alguém suficientemente sábio aqui em Atenas?” esbravejou um ancião indignado. “Temos de apelar para um... um estrangeiro?”
“Se conhece algum grande sábio em Atenas, pode chamá-lo”, disse Nícias. “Caso contrário, cumpramos simplesmente as ordens do oráculo.”
Um vento frio, frio como se tocado pelos dedos gélidos do terror que varria Atenas, fez-se presente na câmara de mármore branco do conselho na Colina de Marte. Aconchegando-se mais em seu manto de magistrado, cada ancião refletiu sobre as palavras de Nícias.
“Vá em nosso nome, meu amigo”, disse o presidente do conselho. “Traga esse Epimênides! Se ele atender ao seu pedido e livrar nossa cidade, nós o recompensaremos.”
Os demais membros do conselho concordaram. O calmo Nícias, de voz suave, levantou-se, inclinando-se diante da assembléia, deixando a câmara. Ao descer a Colina de Marte, ele se encaminhou para o porto de Pireu, que ficava a 13 km de distância, na Baía de Falerom. Um navio achava-se ali ancorado. 
Epimênides desceu agilmente para a terra, em Pireu, seguido de Nícias. Os dois homens encaminharam-se de imediato para Atenas, recobrando aos poucos a força das pernas depois da longa viagem por mar, desde Creta. Ao entrarem na já mundialmente famosa “cidade dos filósofos”, os sinais da praga eram vistos por toda a parte. Mas Epimênides observou outra coisa:
 “Nunca vi tantos deuses!” exclamou o cretense para o seu guia, piscando surpreso.
Falanges ladeavam os dois lados da estrada que saía do Pireu. Outros deuses, centenas deles, adornavam um terreno íngreme e rochoso, chamado acrópole. Tempos depois, nesse mesmo lugar, os atenienses construíram o Partenon.
“Quantos são os deuses de Atenas?” inquiriu Epimênides.
“Várias centenas pelo menos!” replicou Nícias.
“Várias centenas!”, foi a exclamação espantada de Epimênides.
“Aqui é mais fácil encontrar deuses do que homens!”
“Tem razão!”, riu o conselheiro Nícias. “Não sei quantos provérbios já foram feitos sobre ‘Atenas, a cidade saturada de deuses’. Com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira, outro deus é trazido para a cidade!”1
Nícias parou repentinamente, refletindo sobre o que acabara de dizer. “Todavia”, começou pensativo, “o oráculo de Pítias declara que os atenienses precisam apaziguar ainda um outro deus. E você, Epimênides, deve promover a intercessão necessária. Ao que parece, apesar do que eu disse, nós, atenienses, ainda precisamos de mais um deus!”
Jogando a cabeça para trás e rindo, Nícias exclamou: “Realmente, Epimênides, não consigo adivinhar quem poderia ser esse outro deus. Os atenienses são os maiores colecionadores de deuses no mundo! Já saqueamos as teologias de muitos povos das vizinhanças, apoderando-nos de toda divindade que possamos transportar para a nossa cidade, por terra ou por mar.” 
“Talvez seja esse o seu problema”, disse Epimênides com um ar misterioso.
Nícias piscou os olhos para o amigo, sem compreender, como quem deseja um esclarecimento desse último comentário. Mas alguma coisa na atitude de Epimênides o silenciou. Momentos depois, chegaram a um pórtico com piso de mármore, junto à câmara do conselho na Colina de Marte. Os anciãos de Atenas já haviam sido avisados e o conselho os esperava.
"Epimênides, agradecemos sua ... " começou o presidente da assembléia.
"Sábios anciãos de Atenas, não há necessidade de agradecimentos." Epimênides interrompeu. "Amanhã, ao nascer do sol, tragam um rebanho de ovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras e argamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As ovelhas devem ser todas sadias e de cores diferentes - algumas brancas, outras pretas. Vocês não devem deixá-las comer depois do descanso noturno. É preciso que sejam ovelhas famintas! Vou agora descansar da viagem. Acordem-me ao amanhecer."
Os membros do conselho trocaram olhares curiosos, enquanto Epimênides cruzava o pórtico em direção a um quarto sossegado, enrolando-se em seu manto como num cobertor e sentando-se para meditar.
O presidente voltou-se para um dos membros jovens do conselho'. "Veja que tudo seja feito como ele ordenou", disse ele.
"As ovelhas estão aqui", falou o membro jovem, humildemente.
Epimênides, despenteado e ainda meio dormindo, saiu de seu descanso e seguiu o mensageiro até a ladeira que ficava na base da Colina de Marte. Dois rebanhos - um de ovelhas pretas e brancas e outro de conselheiros, pastores e pedreiros - achavam-se à espera, debaixo do sol que nascia. Centenas de cidadãos, desfigurados por outra noite de vigília cuidando dos doentes atingidos pela praga e chorando pelos mortos, galgaram os pequenos outeiros e ficaram observando ansiosos.
"Sábios anciãos", começou Epimênides, "vocês já se esforçaram muito ofertando sacrifícios aos seus numerosos deuses; entretanto, tudo se mostrou inútil. Vou agora oferecer sacrifícios baseado em três suposições bem diferentes das suas. Minha primeira suposição ...”
Todos os olhos estavam fixos no cretense de elevada estatura; todos os ouvidos atentos para captar suas próximas palavras. 
" ... é que existe ainda outro deus interessado na questão desta praga - um deus cujo nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em sua cidade. Segundo, vousupor também que este deus é bastante poderoso - e suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas pedirmos a sua ajuda."
"Invocar um deus cujo nome é desconhecido?" exclamou um dos anciãos. "Isso é possível?"
"A terceira suposição é a minha resposta à sua pergunta", replicou Epimênides.
"Essa hipótese é muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em nossa ignorância - se reconhecermos a mesma e o invocarmos!"
Murmúrios de aprovação misturaram-se com o balido das ovelhas famintas. Os anciãos de Atenas jamais tinham ouvido essa linha de raciocínio antes. Mas, por que, perguntavam eles, as ovelhas deviam ser de cores diferentes?
"Agora'" gritou Epimênides, "preparem-se para soltar as ovelhas na ladeira sagrada! Uma vez soltas, deixem que cada animal paste onde quiser, mas façam com que seja seguido por um homem que oobserve cuidadosamente." A seguir, levantando os olhos para o céu, Epimênides orou com voz profunda e cheia de confiança: "ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que qualquer ovelha que te agrade deite na relva em vezde pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu nome!"
Epimênides sentou-se na grama, inclinou a cabeça e fez sinal aos pastores que guardavam o rebanho. Estes vagarosamente se afastaram. Com rapidez e voracidade, as ovelhas se espalharam pela colina, começando a pastar. Epimênides ficou ali sentado como uma estátua, com os olhos baixos.
"É inútil", murmurou baixinho um conselheiro. "Mal amanheceu e raras vezes vi um rebanho tão faminto. Nenhum animal vai deitar-se antes de encher o estômago e quem acreditará então que foi um deus que o levou a isso?"
Epimênides deve ter escolhido esta hora do dia deliberadamente!" respondeu Nícias. "Só assim poderemos saber que a ovelha que se deitar o fará em obediência à vontade desse deus desconhecido, e não por sua própria inclinação!"
Mal Nícias terminara de falar quando um pastor gritou: "Olhem!"
Todos os olhos se voltaram para ver um carneiro dobrar os joelhos e deitar-se na relva.
"Eis aqui outro!" bradou um conselheiro surpreso, fora de si por causa do espanto. Em poucos minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadas sobre a relva suculenta demais para que qualquer herbívoro faminto pudesse resistir - em circunstâncias normais!
"Se apenas uma deitasse, teríamos dito que estava doente!" exclamou o presidente do conselho. "Mas isto! Isto só pode ser uma resposta'"
Com os olhos cheios de reverência, ele se voltou, dizendo a Epimênides: "O que faremos agora?"
"Separem as ovelhas que estão descansando", replicou o cretense, levantando a cabeça pela primeira vez desde que invocara o deus desconhecido, "e marquem o lugar onde cada uma se acha. Fa­çam depois com que os pedreiros levantem altares - um altar em cada ponto onde as ovelhas descansaram!"
Pedreiros entusiastas começaram a fazer argamassa e no final da tarde ela já havia endurecido o suficiente. Todos os altares se achavam preparados para uso.
"Qual o nome do deus que gravaremos sobre esses altares?" perguntou um dos conselheiros do grupo mais jovem, excessivamente ansioso. Todos se voltaram para ouvir a resposta do cretense.

"Nome?" repetiu Epimênides, como se refletindo. "A divindade, cuja ajuda buscamos, agradou-se em responder à nossa admissão de ignorância. Se agora pretendermos mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdade não temos a menor idéia a respeito dele, temo que vamos apenas ofendê-la!".
"Não podemos correr esse risco", concordou o presidente do conselho. "Mas com certeza deve haver um meio apropriado de - de dedicar cada altar antes de usá-lo."
"Tem razão, sábio conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro. "Existe um meio. Inscrevam simplesmente as palavras agnosto theo - a um deus desconhecido - no lado de cada altar. Nada maisé necessário."
Os atenienses gravaram as palavras recomendadas pelo conselheiro cretense. A seguir, sacrificaram cada ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto em que a mesma havia deitado. A noite caiu. Na madrugada do dia seguinte os dedos mortais da praga sobre a cidade já se haviam afrouxado. No decorrer de uma semana, os doentes sararam. Atenas encheu-se de louvor ao "Deus desconhecido" de Epimênides e também a este, por ter prestado socorro tão surpreendente de um modo verdadeiramente engenhoso. Cidadãos agradecidos colocaram festões de flores ao redor do grupo despretensioso de altares na encosta da Colina de Marte. Mais tarde, eles esculpiram uma estátua de Epimênides sentado é a colocaram diante de um de seus templos.
Com o correr do tempo, porém, o povo de Atenas começou a esquecer-se da misericórdia que o "deus desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seus altares na colina foram negligenciados e eles voltaram a adorar centenas de deuses que se mostraram incapazes de remover a maldição da cidade. Vândalos demoliram parte dos altares e removeram pedras de outros. O mato e o musgo começaram a crescer sobre as ruínas até que ...
Certo dia, dois anciãos que se lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se lembra?" 
"Como poderia esquecer?" respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!"
"E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice".
Ele fez uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes. 
"Se Ele jamais vier a revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa cidade?"
"Acho que só existe um meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições."
"Uma grande idéia a sua!" entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições. Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!"
Os dois anciãos apertaram-se as mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte. (Richardson, 1995, p. 9-15)


NOTAS

Bíblia, Atos, Capítulo 17:23.

Paulo apresenta o Deus Desconhecido.

 

Bíblia, Tito, Capítulo 1:12.

Paulo faz menção a obra de Epimênides. Infelizmente até onde eu sei nunca foi encontrada (provavelmente se perdeu na história). É possível que o apostolo Paulo tenha obtido acesso a este conteúdo quando estava sendo instruído por Gamaliel.

 

REFERÊNCIAS

Estrabão. Geografia, Livro X, Capítulo 4, 14.

http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Strabo/home.html

 

Diógenes Laércio, The Lives of Eminent Philosophers (“As Vidas de Filósofos Eminentes”) (voi. 1, p. 110), século III A.D.

http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Diogenes_Laertius/Lives_of_the_Eminent_Philosophers/1/Epimenides*.html?fbclid=IwAR1WFrxcX6QPpBNpCD0nkRLa1L-GAmtjnp0L5O6bI4CXoz5zkmb447GTGD8#purification_of_Athens

 

Plutarco. As Vidas paralelas, Solon 12.

As Vidas paralelas é uma compilação de várias biografias de homens ilustres da Roma Antiga e da Grécia Antiga. A bibliografia de Solon conta um pouco sobre a história da praga que Epimênides ajudou a solucionar. As traduções bibliografias por Bernadotte Perrin são encontradas em domínio público em sua totalidade. Cambridge, MA e Londres: Loeb Classical Library edição.

http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Plutarch/Lives/Solon*.html

 

Plato (Laws 642D), The Dialogues of Plato, vol. 5.

https://oll.libertyfund.org/pages/plato-s-the-laws-jowett-s-analysis?fbclid=IwAR2zmp_C7dsubHITnsTVMORcvuWIML9y3oxFagar6373KBdOy8DhyoSMzD0

 

Diana, Bowder. Quem foi quem na Grécia Antiga. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.

Richardson, Don. O fator Melquisedeque: o testemunho de Deus nas culturas através do mundo / Don Richardson: tradução de Neyd Siqueira. São Paulo: Vida Nova, 1995.



Comentários

  1. Respostas
    1. Vilson Nascimento, muito obrigado. Infelizmente eu nunca concluir está pesquisa devido ao fato de na época está realizando um seminário de implantação de igrejas e apos o ter concluído neglicenciado este fato.

      Hoje sou missionário em Juazeiro do Norte e atuo no contexto Povos Não Alcançados (PNA). Este tem sido meu grande trabalho atualmente.

      - A Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo seja convosco. Deus te abençoe!!!
      - Um grande abraço.

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    2. Deus abençoe seu Ministério mais e mais !

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    1. Es maravilloso saber que este contenido llegó a mis hermanos latinos o hispanos. Amo tu idioma, mi corazón arde con el deseo de servir la América Latina como misionero algún día.

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  3. Respostas
    1. Me alegra saber que minha pesquisa lhe há sido útil de algum modo. Sinceramente eu jamais a concluir! Na época que escrevi este artigo fiz por hobby e como metodologia de estudo pessoal. Recordo de haver lido muitas das referencias históricas a parti da tradução dos documentos oficiais (geralmente em grego traduzidos para o inglês.) e passar horas lendo livros em busca do mais pequeno detalhe acerca deste profeta esquecido pela historia.

      O profeta EPIMÊNIDES e sua historia nos comprova que Deus preparou todas as Culturas do Mundo para receber as boas novas de Cristo Jesus. Não importa o quão profana, leviana e distante um povo vive de Deus. Ele já os alcançou!!! Sim, por mais chocante que isto parece, Cristo já se manifestou. Vá agora, e revele-o!

      Atenas, a cidade que foi palco e centro da Grécia Antiga, um império e civilização poderoso e sem Deus. Embora detivessem o número espantoso que ultrapassavam mais de três mil divindades lhes foi revelado a misericordia e graça. Misericórdia através do perdão do pecado cometido pelo rei Megacles e Graça quando o cordeiro foi imolado como sacrifício para expiação de sua culpa.

      Ohh quão maravilhoso é esse Deus! Atenas, caliginosa como cego de nascença mas incapaz de não contemplar a hermosura daquele que te Ama. Luz que faz cego ver, que me alcançou e te alcançou meu irmão.

      Portanto eu te digo, vai!!! As culturas esperam a manifestação dos filhos da luz.

      Ps: Que Deus, nosso pai com sua quase infinita longanimidade uma vez mais nos conduza aos caminhos que são eternos.

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  4. Excelente relato Só faz confirmar meu pensamento em relação a essa Pandemia...que Deus é único e verdadeiro. Que a população mundial volte-se para ele . Deus dará sabedoria ao homem para achar a cura.

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  5. Esse altar, li em um livreto de história antiga, era dedicado aos deuses de estrangeiros. Onde estes podiam ter liberdade de fazer sacrifícios aos seus deuses, quase como um altar público.
    Epimenides não tem uma poesia onde ele elogia Zeus Olímpico? Interessante, no geral.

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  6. Obrigado por nos dispôr esse conteúdo Tam importante ...

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